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domingo, 19 de outubro de 2014

Cartinha de Amor


Minha Vida...Hoje a mamãe está com muitas saudades, esta saudade é tão grande que está apertando meu coração! Sabe me dizer se existe alguma escada que me leve até você? Hoje era tudo o que eu queria te encontrar e te abraçar, abraçar tão forte e não soltar mais, queria te trazer no colo de volta pra mim e pro papai.
Fico olhando as meninas com a tua idade, elas já caminham, falam algumas coisinhas, te imagino a todo momento correndo, brincando e ao escutar uma gargalhada gostosa de criança imagino que é você, assim te mantenho crescendo dentro do meu coração meu anjo,
Meu amor, as vezes uma revolta toma conta da mamãe, por não ter você aqui, o meu dia fica sem brilho, o meu sorriso fica apagado, a saudade escorre por meu rosto, fico sem controle, ai você vem em meus sonhos e me acalma, cuida de mim, seca minhas lagrimas e então a angustia passa!
Vem me ver hoje? Vou te esperar pra brincarmos juntas, quero te encher de beijos, te abraçar forte até a hora de despertar! Antonella mamãe te ama de mais... Beijinhos  (Valesca Inácio)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Perda Prematura! Quero ajudar uma Mãezinha que perdeu seu filho!

Manuela, oito semanas. Carla, 33 semanas. Sandra, 37 semanas e meia. Os nomes são diferentes. As causas variam. O tempo de gestaçãomuda. As emoções, essas são muito semelhantes. Os especialistas reconhecem que a perda gestacional é um acontecimento potencialmente traumático. Enfrentá-la e ultrapassá-la é uma tarefa que coloca em causa o equilíbrio psicossomático de uma mulher. A boa notícia é que a maioria consegue superar a perda sem sofrer perturbações psicológicas. Mas a falta de informação, o não reconhecimento social desta dor e alguma desumanização dos processos médicos dificultam uma experiência muito dura.
O que é normal sentir
«É muito importante mostrar aos casais que emoções como tristeza, frustração e choque são absolutamente normais e esperadas face às circunstâncias», esclarece Bárbara Nazaré, psicóloga clínica, colaboradora da Unidade de Intervenção Psicológica da Maternidade Dr. Daniel de Matos, em Coimbra. Durante o primeiro ano, é comum sentirem negação, raiva, culpa, revolta, solidão, fadiga, ansiedade, desespero, desamparo, dificuldade de concentração, pesadelos, perda de apetite, insónias, falta de memória. «São sentimentos universais, independentes do período de gestação ou da causa da perda. Muitos estudos não distinguem entre aborto espontâneo, interrupção médica da gravidez ou morte de recém-nascido e esta vivência é descrita como uma perturbação pós-stresse traumático. Se pensarmos que são equiparadas, podemos perceber a força desta experiência!», conclui Alexandra Leonardo, psicóloga clínica no serviço de Genética Médica do Hospital de Santa Maria. Há vários anos a acompanhar mulheres que passam por perdas gestacionais, também na Clínica da Mãe e da Criança, em Lisboa, esta psicóloga gostava de destruir certos mitos. «A perda é uma machadada no ego da mulher. Ideias como uma mulher que já tenha um filho anterior vai sofrer menos do que outra que tenha uma perda numa primeira gravidez ou que um aborto espontâneo precoce pode ser menos doloroso do que uma perda mais tardia não são verdade». Há muitos fatores a entrar nesta equação. Sandra Cunha, presidente da Associação Projeto Artémis, instituição de apoio a mulheres que sofrem uma perda gestacional, exemplifica: «Uma mulher que esteja há três anos para conseguir engravidar e que já está no limite da idade para um primeiro filho, se perde um bebé às dez semanas de gravidez, cai-lhe o mundo!» Ironicamente, após estar há dois anos e meio a trabalhar na Associação, como psicóloga, Sandra sofreu ela própria uma perda. «É tão diferente estar de fora ou ser a grávida. Eu achava que compreendia melhor do que ninguém o que estas mulheres sentiam…» E lembra-se: «Passei a entender que realmente faz parte, por exemplo, não querer estar com recém-nascidos, evitar lojas de roupas de bebé ou não falar ao telefone com uma grande amiga que está grávida».
Luto especialmente difícil
Uma saudade que foge a todas as regras. «Há pessoas que dizem que é muito mais difícil o luto de um bebé que se perdeu durante a gravidez do que o de alguém com quem se construiu história. Como é que se partilha o que não se viveu?», alerta Alexandra Leonardo. E reconhece algo fundamental para os outros perceberem: «A mulher está grávida no útero e na cabeça. E o sonho do filho vai sempre mais à frente do que no útero». A falta de reconhecimento social da necessidade de luto e a pressão pelo esquecimento são dois fatores que magoam muito as mulheres que sofrem uma perda gestacional e que dificultam o processo. Manuela Pereira sofreu duas perdas às oito semanas de gestação. Lembra-se da sua revolta pela incompreensão dos mais próximos: «Porque é que quando eu disse que estava grávida foi aqui o São João e no dia em que perdi o meu filho ninguém chorou? Se ficaram felizes por uma coisa que ainda não existia porque é que agora não percebem que esteja triste?» A necessidade de fazer o luto nestas situações é indiscutível. «Cientificamente reconhecida, pela frequência com que se dão depressões, síndrome pós-traumática, ansiedade, pânico, perturbações do sono e da alimentação», explica a psicóloga Alexandra Leonardo. E alerta: «O que faz mais falta é a consciencialização de que estas mulheres estão extremamente frágeis, de que o processo não termina na urgência do hospital, mas que se vai refletir no futuro da mulher, eventualmente no do casal e até com impacto familiar e social».
Como podemos ajudar
«Se tomássemos consciência que é um filho que se perde e não uma gravidez que não chegou ao fim e que os bebés não são descartáveis nem substituíveis, a atitude mudaria», lembra a presidente do Projeto Artémis. E aconselha certos comportamentos que fariam toda a diferença: «Mostrar-nos disponíveis para ouvir; não exigirmos que a pessoa esqueça; não banalizarmos a situação; respeitarmos o tempo que a pessoa precisa para fazer o luto; aconselharmos o casal a pedir ajuda, caso se verifique que não estão a conseguir lidar com a situação». A psicóloga Bárbara Nazaré reconhece que é difícil para muitas pessoas saber o que dizer ou fazer nesta situação. E realça: «Creio que o mais importante a fazer é reconhecer o sofrimento que a perda gera no casal, mesmo que a gestação esteja no início». Assim, são de evitar comentários tão usuais como: «Foi melhor assim, havia alguma coisa que estava errada com o bebé; És nova, daqui a pouco tempo já podes ter outro;  Daqui a uns tempos já nem te lembras disto; Pelo menos já tens um filho; Agora tens um anjo para cuidar de ti». Alexandra Leonardo aconselha: «Não nos é pedido que curemos o outro! É só estar com a mulher, abrir-lhe espaço para falar e, através da nossa relação de afeto, lembrar-lhe que a vida faz sentido, que existem outras partes do seu eu nas quais ela também é responsável e muito competente, nomeadamente como amiga, filha, irmã, profissional, colega de trabalho».
Caminho a percorrer
Aposta na prevenção e humanização de certos processos são medidas mais institucionais que poderiam ser facilitadoras. «Deveria ser disponibilizado apoio psicológico a todas as mulheres que chegassem às urgências por perda gestacional, mesmo de primeiro trimestre. Os médicos deveriam estar mais atentos à necessidade do processo de luto e os psicólogos deviam ficar mais sensíveis aos processos médicos envolvidos, alguns simplesmente horríveis», defende Alexandra Leonardo. Ao Projeto Artémis chegam muitas histórias «escabrosas». Sandra Cunha conta uma atrás da outra. «Só a forma como dão a notícia pode fazer diferença na forma como a mulher irá gerir a situação». O esclarecer sobre os vários passos e procedimentos seguintes é também essencial. Coisas tão simples como informar a mãe, no caso de uma perda mais tardia, que lhe vão perguntar na sala de partos se quer ver o bebé, parece óbvio, mas nem sempre acontece. A sensibilidade dos profissionais de saúde para lidarem com estes casais é incomparavelmente superior à que se verificava há algumas décadas. Medidas como a tentativa de atribuição de um quarto à parte, protegendo-as do contacto com as mães de recém-nascidos é sinal disso. Mas o caminho a percorrer ainda é grande. Estudos como o que Bárbara Nazaré está a efetuar (doutoramento centrado no processo de luto associado à experiência de interrupção médica da gravidez e a vivência de uma gravidez subsequente a essa perda) permitem que os profissionais de saúde de várias áreas estejam mais bem preparados para oferecer um apoio eficaz aos casais.
Para ajudar estes casais a lidar melhor com a situação, Alexandra Leonardo considera ainda que seria essencial passar-se informação sobre as diferenças do luto feminino e masculino: «Há um processo de luto feminino muito único, que os homens não podem sequer compreender em plenitude porque pura e simplesmente não é possível. O luto masculino é mais rápido e não é tão intenso. A diferença é saudável e a mulher não pode esperar que o homem viva a experiência da mesma maneira».
Com ou sem recurso a apoio psicológico, o percurso até à aceitação da perda e ao reequilíbrio emocional é complexo, requer tempo, coragem e resistência. Mas é possível.
Partilha Terapêutica
No luto da perda gestacional, o conversar com outras mulheres que passaram pela mesma experiência tem-se revelado benéfico. Há dez anos, Manuela Pereira queria falar da sua dor mas não encontrou espaço. «Foi ao criar a Associação Projeto Artémis que dei um sentido às minhas perdas. Construí um castelo com os pedregulhos que tinha juntado.»
Hoje em dia, a Associação ajuda centenas de mulheres que sofreram uma perda gestacional, através do seu fórum online, sessões abertas de partilha de experiências, terapias de grupo, consultas individuais, terapias de casal e até grupos de terapia com mães que entretanto conseguiram engravidar. Chegaram a realizar voluntariado no Hospital de São Marcos em Braga, visitando as mulheres internadas por perda gestacional. Organizam várias ações de sensibilização para o tema, como a largada de balões no Dia da Mãe ou a tentativa de reconhecimento nacional do dia 15 de outubro como o Dia para a Sensibilização da Perda Gestacional.
As portas que se fecham são muitas. «Enquanto as mulheres sentirem que na sociedade não se aceita falar sobre o tema, continuam a ter dificuldade em procurar ajuda, a não ser pela internet porque aí ninguém as vê, não têm que dizer a ninguém onde estão a ir e podem voltar sempre que lhes apetece. Mas assim o nosso trabalho fica muito limitado», reconhece a presidente da Associação, Sandra Cunha.
Mais informações
Manuela Pereira, autora dos livros Pacto de Silêncio e Maternidade Interrompida, fundou o  Projeto Artémis porque sentiu que a dor desta perda era mais difícil porque «não assenta em memórias nem partilhas. Apenas um vazio cheio de nada», como descreve  num dos  livros que escreveu.

Tel. 969 518 222
Texto retirado do Site  http://www.paisefilhos.pt/

quarta-feira, 15 de outubro de 2014


Mãe de Anjo

"Deus olhando para a terra viu muitas mulheres que desejavam receber um Anjo em suas vidas e compadeceu-se delas.

Enviou então vários anjinhos do céu e disse;
Ide e alegrai estas mulheres na terra por algum tempo!
Ao terminar esse tempo,voltem ao paraíso!
Os anjos obedeceram com presteza e carinho a voz de Deus e se empenharam nessa missão tão nobre e linda...
Entretanto,um desses Anjos se apaixonou por uma dessas mulheres ao dedicar-se a essa tarefa,descuidou-se e entregou-se de corpo e alma para aquela a quem deveria levar alegria e deu a essa mulher muito mais que alegria.Deu Amor de uma forma tão intensa e encantadora,tornando-a a mulher mais feliz entre as mortais!
Porém o prazo terminou e todos os anjinhos retornaram ao paraíso.E aquele anjinho apresentou-se com lágrimas a Deus e perguntou-lhe:
Porque o Senhor me trouxe devolta se com isso iria fazer sofrer aquela mãezinha que tanto me amava?
Eis que Deus respondeu-lhe:
Ela sofrerá com certeza com lágrimas nos olhos e no coração sua perda,mas com certeza terá aprendido para sempre a força do Amor,da Humildade,da Compaixão,do Amor ao próximo e saberá que EU levei seu Anjo pois ele já tinha cumprido sua missão na terra.
Ela encontrará denovo a alegria de viver quando outro Anjo habitar seu ventre.
Consola-te anjinho,mesmo não estando juntinho desta Mãe,teu Amor viverá nela para sempre,mesmo quando estiver amando outros filhos que virão,pois tu ensinaste o Amor Eterno...
E essa era tua missão,fazer dela uma Mulher Especial,escolhida entre muitas mulheres para ser 
MÃE DE ANJO!"



domingo, 12 de outubro de 2014

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Entrego a Deus Meu Presente Precioso


Meu Deus, em tuas mãos e de Nossa Senhora dos Anjos entrego o presente mais precioso emprestado a mim por 9 meses e dois dias, perfeita, assim como havia pedido! 
Obrigada por me dar a oportunidade de aprender e conhecer a verdadeira felicidade da vida neste período que passamos juntas. 
Como Infelizmente o Prazo da Felicidade e de ficar com o Presente acabou, é com lagrimas nos olhos e o coração apertado que a deixo ir, claro que no meu egoismo eu já achava que ela seria minha para sempre e poderia cuidar e ficar com ela. Mas como isso não é possível me alivio ao saber que o meu Amor  Eterno está em Teus braços abençoados. Amém!  Mamãe Valesca



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"Carta de um anjo para a sua mãe"



Para ler sempre que se sentir triste:

"carta de um anjo para a sua mãe"


"Mãe, será que consegues ouvir a voz do teu Anjo?
Por que pensas que eu parti, quando estou mais perto do que imaginas?
O que me separa de ti, mãe, é apenas a matéria, pois o nosso espírito está ligado pelo amor eterno.
Mãe, se soubesses como estou feliz... como é lindo o céu, não lamentarias a minha ausência. Eu apenas estou onde todos um dia estarão, pois todos retornarão para Deus. Alguns anjinhos retornam mais cedo para casa e outros um pouco mais tarde, mas todos retornam quando o Pai do Céu os chama de volta. Sabias que tens muitos outros anjos a teu lado? Mas eles não têm asas, mas são chamados de amigos que vêm para te consolar e enxugar as tuas lágrimas.
Sempre que te vejo a chorar, mãe, entristeço-me, pois sei que não estás a ser submissa à vontade de Deus. O que te faz pensar que Deus não sabe o que faz? Será que Deus seria tão injusto assim contigo? É claro que não. Um dia saberás toda a verdade que está acima dos céus e então entenderás o motivo de tudo isto, mas quero que saibas que nós anjos, quando partimos,deixamos sempre uma mensagem de luz, talvez precises de te tornar uma pessoa melhor...
Sofrer é uma opção de vida, mãe, podes escolher ser feliz ou chorar a vida toda, nada do que faças poderá reverter a decisão tomada por Deus. Uma palavra lançada jamais retorna para onde veio, quanto mais uma vida ceifada no seu devido tempo.
Mãe, não quero que penses que eu mesmo retornarei para o teu ventre, mas virá outro anjinho que será tão amado como eu fui. Recebe-o com carinho, mas nunca penses que ele sou eu.
Mãe, eu sou o teu anjo e sempre serei, mas quero que vivas cada dia intensamente. Para quê perder tempo a chorar, se a vida é tão curta? Transforma os teus dias cinzentos em dias mágicos, coloridos, permite-te ser feliz, corre atrás dos teus sonhos e certamente eles se tornarão realidade.
De nada adianta parares no tempo, ficar a chorar sobre a minha sepultura, pois eu já não estou lá, estou no Céu, no colo de Deus. Faz a minha vontade, mãe, segue em frente, pois a vida continua, quero que sejas forte, por mim...
Mensagem do teu anjo,
O teu amor eterno. Antonella"


Retirada do forum" de mãe para mãe"


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Quando o Amor não Cabe mais Dentro de Duas Pessoas..Deus Envia uma nova Vida!

Quando o Amor não Cabe mais Dentro de Duas Pessoas..Deus Envia uma nova Vida!
Papai, Mamãe e Antonella (5 meses)
Deus nos enviou um presente lindo em Julho de 2012, uma bonequinha a qual demos o nome de Antonella Inácio de Freitas. Sua previsão de nascimento era para final de Abril de 2013.
No dia do meu aniversário de 22 anos foi a primeira vez que escutamos o seu coração o presente mais emocionante que já ganhei na minha vida!
Então começamos a preparação para recebe- la em nossos braços!
Primeiro passo era contar as nossas famílias, a final não eramos casados ainda. então o Papai Matheus fez o pedido oficial de casamento para meus pais... E depois contou sobre o presente de Deus a eles, todos ficaram muito felizes e esperavam muito esta netinha que logo chegaria!
Nossa vida virou alegria, nós eramos muito paparicadas e cuidadas por todos. Os presentes começaram a chegar, uma roupinha mais delicada que a outra, os sapatinhos de princesa, os enfeites de cabelo, tudo era muito gracioso... Mamãe não via a hora de poder te enfeitar todinha!

Essa linda boneca participou de todos os preparativos do nosso casamento, cada prova de vestido, aliás a cintura dele aumentou bastante da primeira prova até o dia do casamento, nosso noivado passou voando, pois o papai queria estar conosco todos os dias o mais rápido possível! No dia 15 de dezembro de 2012 casamos com a graça de Deus e a companhia da princesa. Uma cerimonia linda, o padre falou muito de família, de filhos e me fez chorar de emoção! 

Em casa começamos a reforma do quartinho!
A decoração deveria ser tão doce quanto a pequena princesinha!

O tema era CUPCAKES: kit berço rosa com detalhes amarelinhos , muitas ursinhas, abajur, farmacinha, porta fraldas, almofadas, todos com aplicação de cupcakes! 
Ai seria tão lindo, tão delicado, tão mimoso, Tão Doce...!!


O Berço o Roupeiro a Cômoda... todos de Crystal o Papai fez questão de Montar!
Infelizmente este quartinho tão lindo nunca foi terminado, não deu tempo! 
As malas da maternidade foram feitas antes, 
antes das fotos do book que estavam marcadas, antes do chá de fraldas,  antes do kit ser vestido no berço, antes da porta maternidade ser concluída, parecia até um aviso de Deus! 


Minha gravidez foi perfeita, sem dor, sem enjoos, sem muitos desejos, somente alegria e amor! Mas com 33 semanas ao fazer a ecografia de rotina descobrimos que eu estava apenas com 7cm de liquido, e a partir dai começou uma alergia muito feia na região da barriga a médica me mandou ficar de repouso que o liquido voltaria e disse que a alergia era normal por causa do gel da eco. Parei de trabalhar fui pra casa e fiz repouso, tomei injeções de corticoides para amadurecer os pulmões da minha princesa, controlei a pressão que estava alta, mas de uma semana para outra ao fazer a ecografia novamente o liquido havia zerado. Fui para o hospital fazer uma cesária de emergência. ao mesmo tempo que eu estava nervosa, estava ansiosa para ter ela ali comigo! No dia 12 de Março de 2013 nasceu a anjinha mais linda do mundo! Minha Filha Antonella, com 48 cm e 2.190kl, um chorinho tão alto e ao mesmo tempo tão frágil... Eu sabia que teríamos que enfrentar alguns dias no hospital para ela crescer um pouquinho mais, apesar de já ser grande ainda teria que se fortalecer, se adaptar com esse novo mundo que ela chegará... o papai e a pediatra trouxeram para que eu a visse, nossa eu nem podia acreditar que ela já estava ali comigo, perfeita! Mas foi muito rápido, naquela noite o papai passou bastante tempo na UTI neonatal com ela, e comigo também, foi um verdadeiro príncipe cuidando de suas princesas. Esta noite ainda eu não sabia que o caso da nossa princesa não era só se adaptar ao novo mundo. O papai mesmo preocupado não me falava nada, apenas dizia que ela estava se recuperando, era muita ansiedade para ver ela novamente! 
A tarde do dia 13 de março veio a noticia que a princesa estava fraquinha..... Meu mundo desabou, eu queria levantar e ficar ao lado dela, porque comigo ela estava bem mesmo sem liquido, era o que os exames informavam! Mas eu não podia, não deixavam porque eu mal podia caminhar e porque os pediatras estavam cuidando dela! Realizaram cirurgias nos pulmõezinhos, aplicaram antibióticos... e a nossa Princesa Guerreira melhorou , ficamos pertinho dela por algum tempo, o papai falou que a pulsação dela subia quando eu estava pertinho, quando eu conversava com ela e dizia que estava ali e precisava muito dela! Agradecemos a Deus a sua melhora a noite o vovô Moacir ficou o tempo todo ao meu lado rezando comigo e a toda hora ligávamos pra saber noticia da bonequinha... mas as 4 horas da madrugada o Papai recebeu uma ligação do hospital para que voltasse porque a nossa princesa havia piorado, quando ele chegou eu fiquei doente e muito preocupada não queria acreditar naquilo, fomos até a UTI, mas eu não gosto de lembrar, ela ainda estava viva, mas já não queria viver neste mundo cruel e cheio de maldade, a princesa queria voltar para Deus era a escolha dela! Mesmo assim ela resistiu até o meio dia do dia 14 de março, quando veio a dolorosa noticia da sua partida...
E assim acabou o meu conto de fadas! Em vez de zelar seu soninho no berço preparado com tanto amor, tive que velar seu pequeno corpinho em sono profundo em um caixãozinho.... muitos me criticam por as vezes andar triste, mas acho que é porque não passaram por isso, e quer saber prefiro que me critiquem do que passem por isso, porque esta é a dor mais profunda  e a lembrança mais triste que pode existir!

Hoje ainda tenho suas coisinhas guardadas, enfeites de cabelo, mantinhas, meias, sapatinho fraldas vencidas algumas por vencer, nada foi usado, nada foi aproveitado, nem mesmo a dor deixou eu dar para alguém que estava precisando, não sei explicar, mas é como se um dia tudo fosse usado por você minha anjinha perfeita! 


Esta é minha pequena Antonella, assim que Nasceu Chorando! Linda da Mamãe!

História e Desabafo da mamãe Valesca e de sua anjinha Antonella!











segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cartinha de amor!

Esta é a primeira cartinha que te escrevo aqui minha linda e amada filha.
                                                  Hoje tudo o que eu queria era


Te-la nos meus braços
Poder te amamentar 
Te dar banho 
Vestir a primeira roupinha, a segunda, a terceira e até o ultimo dia da minha vida
Sentir tua respiração
Queria tanto te enfeitar,
Te encher de mimos
Ouvir teu chorinho de noite e sair correndo pra acudir
Levar quase todos os dias pra passear e tomar sol na pracinha
Que dissessem se era mais parecida comigo ou com teu Papai
Queria saber a cor dos teus olhos
Ajudar a dar teus primeiros passos
Escutar tua primeira palavra





Acho que você seria uma menina muito mimosa, ou ricosinha como a vovó Sandra falava



Te imaginava minha bailarina, hora quem disse que a mamãe podia ter tantos planos assim, tinha uma missão muito maior que esta, como me disse a tia Una esses dias na Igreja enquanto tentava me acalmar conversando com Deus...Disse assim Valesca tu não precisa chorar a Antonella esta no colo de Nossa Senhora dos Anjos, eu nesta idade que estou ainda não tenho um anjo e você tão nova já tem uma anjinha... obrigada meu amor por colocar essa senhora no meu caminho e me ajudar a lembrar que você mesmo longe esta pertinho e sempre dentro do meu coração!


De qualquer forma meu amor, tu me fez uma pessoa melhor quando eramos uma só, quando podia escutar o teu coração.... 


Te Amo muito!! Beijos Mamãe Valesca